11º Romaria da Terra e das Aguas


“Terra, água, direitos: resistir, defender, construir”
É tempo de destruir os sistemas que destroem a terra!
(Cf. AP 11, 18c)

 Há muito tempo se vem comentado sobre a preocupação do homem pela defesa da terra, e a formações de diferentes valores que não respeitam a vida, desenvolvendo conseqüências para a construção do que chamamos o progresso social, ou progresso humano.
Que esforços estão buscando para proporcionar este espaço de reflexão, que caminhos estamos seguindo para alcançar este objetivo?
A 11° Romaria das Terras E das Águas, ocorrida em Piquiá, Açailândia, nos dias 10 e 11 de setembro, veio dar visibilidade ao que está ocorrendo em quase todo o estado do Maranhão, veio dar voz aos impactos e conflitos silenciados, ocultos, afim, de incentivar grupos, comunidades, paróquias, e própria população a manifestar a preocupação com a outra face do desenvolvimento prometido por aqueles que querem lucrar com a terra, e que pra isso pisoteiam os direitos básicos do povo.
O que ocorre em Piquiá, é que cerca de 300 famílias estão convivendo com a poluição de siderúrgicas e carvoarias, que causam danos principalmente na saúde, por contaminarem o ar, a água e também a terra, forçando a comunidade de Piquiá de Baixo a pedi um reassentamento completo.
A Ação da igreja, é benéfica, mostrou as marcas de sofrimento e os caminhos de esperança, durante toda a noite e ao longo da romaria foram lembrados os mártires, e tantos outros que lutaram para que seus esforços tivessem vez e voz. A Romaria da Terra e das Águas foi mais um pedacinho na construção desse novo mundo, em que a Igreja acredita que nasce e cresce a partir dos pequenos e excluídos.
Nós como missionários estaremos a frente acompanhado a luta pelos direitos , pela esperança e na certeza de que o direito a vida é de todos nós.





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